A intenção é esclarecer sobre o novo sistema proposto, que estabelece regras para a aposentadoria complementar.
O Presidente do Instituto de Previdência Social do Município de Campinas - CAMPREV, Dr. Campos, se reuniu com os membros do Conselho Municipal de Previdência (CMP), órgão de deliberação colegiada do Instituto, com o Conselho Fiscal (CF) e com os Diretores Administrativo, Previdenciário e Financeiro, nesta quinta-feira (29), no auditório da sede do Instituto.
No encontro com os Diretores e Conselheiros, o presidente explicou sobre os principais pontos do Projeto de Lei nº 92/2018, que trata do Regime de Previdência Complementar para os servidores de Campinas.
O presidente do CAMPREV, Dr. Campos, disse que a intenção é buscar, melhorar e aperfeiçoar o sistema de previdência dos servidores. “Com o aumento da expectativa de vida, o tempo que o beneficiário recebe o benefício se alonga cada vez mais, sendo portanto necessários mais recursos para custeá-lo, em razão de aposentadorias especiais. Não há dúvidas de que a proposta é necessária e urgente. O eixo central de um regime de previdência é permitir segurança econômica na terceira idade”, explicou o presidente.
“As pessoas estão vivendo mais, os casais estão tendo menos filhos, invertendo a pirâmide de custeio do sistema. A previdência é baseada no regime de solidariedade, em que os servidores em atividade, em conjunto com o ente patronal, contribuem com um valor proporcional ao seu salário para custear as despesas dos benefícios previdenciários de quem já não trabalha, esperando no futuro poder contar com essa mesma solidariedade social das gerações seguintes”, completou.
Ainda segundo Dr. Campos, a decisão foi tomada depois de muito tempo de estudo. É preciso apresentar uma solução, resolver a situação identificada e evitar o colapso do sistema previdenciário. “Os modelos tradicionais de aposentação, com as alíquotas que nós praticamos, eles se sustentam com a base de quatro servidores ativos para um inativo. Hoje, a realidade é que esta relação é de um para um, ou seja, existe hoje um ativo para um aposentado, o que faz com que o Município tenha que aportar cerca de R$ 340 milhões por ano para cobrir o déficit”, disse.
Durante o encontro, os conselheiros e diretores puderam explanar opiniões a respeito do PL da Previdência Complementar e também da Lei Complementar nº 10/2004, que criou o CAMPREV. Dr. Campos se colocou à disposição para ouvir as demandas dos Conselhos e Diretorias e, a partir das necessidades apresentadas, estabelecer um constante diálogo com os representantes.