A osteoporose é a descalcificação progressiva da densidade óssea, popularmente conhecida como ossos porosos ou ocos. Silenciosa e sem cura, a doença surge por vários motivos:
• Menopausa
• Idade avançada
• Histórico familiar
• Constituição física magra
• Baixa ingestão de cálcio
• Diabetes
• Falta de exposição à luz solar
• Sedentarismo
• Fumo e consumo excessivo de álcool e café
Osteoporose e menopausa
A relação da osteoporose com a menopausa pode ser explicada pelo declínio dos hormônios ovarianos, podendo ocorrer, em poucos anos, uma redução importante da massa óssea. Porém, engana-se quem acredita que a doença acomete apenas mulheres em período da menopausa, ela também afeta homens, mulheres mais jovens e até crianças.
A deficiência na ingestão de cálcio e vitamina D pode contribuir para a evolução mais rápida da patologia. Essa fragilidade óssea expõe a pessoa a fraturas, que ocorrem em maior incidência na coluna, punho e quadril.
Por não apresentar sintomas, a maioria dos portadores não sabe que está doente e não procura auxílio médico. Para se ter uma ideia da gravidade do problema, estudos mostram que 85% dos homens e 70% das mulheres com osteoporose só descobrem a doença quando sofrem alguma fratura, segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Saiba mais
No Brasil, 51 milhões de pessoas têm mais de 55 anos de idade. Desse total, 15 milhões são portadores de algum tipo de osteoporose.
Calcula-se que, após a menopausa, uma em cada três mulheres desenvolve a doença. Entre os homens a frequência é de quase 10% após os 65 anos de idade. Segundo o Ministério da Saúde, o Governo gasta por ano quase R$ 50 milhões apenas com internações decorrentes de fraturas de fêmur, uma das principais conseqüências da osteoporose.
Além disso, de 10% a 20% dos pacientes tornaram-se incapacitados após uma fratura de quadril, enquanto de 15% a 40% foram internados e de 20% a 35% faleceram.