Todos os anos, atraso de estudantes, vendedores ambulantes de material escolar e ansiedade são motivos de pauta para as mídias. Mas, o ENEM de 2014 apresentou uma novidade: mais de 15 mil inscritos têm mais de 60 anos.
Isso mostra que a terceira idade quer estudar. Seja para mudar de carreia, alcançar capacitação em novas áreas, exercitar a mente ou aprender a ler e escrever.
Escolas de Ensino à Distância também apontaram crescimento na procura de cursos por pessoas idosas e aposentadas. Algumas instituições chegam a fechar turmas especiais para a terceira idade.
Outra opção para os mais velhos que querem aprender e manter o cérebro em constante treinamento é frequentar aulas de memorização, exclusivos para a terceira idade, ou cursar língua estrangeira.
Para aqueles que decidiram aprender a ler e escrever com mais idade, existem centros especializados e exclusivos na alfabetização da terceira idade que podem ser encontrados dentro de universidades.
Além do aprendizado, os cursos presenciais proporcionam ao estudante convívio e interatividade com pessoas diferentes, mas com interesse em comum: “saber mais”!
Os idosos são hoje no país 26,3 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 13% da população. A expectativa é que esse percentual aumente e que em 2060 chegue a 34%, segundo previsão do próprio IBGE.
Fonte: Exame.com