Cecilia Pettorino disse que aprendeu a viver com mais amor sendo “ouvidora” oficial das reclamações sobre a saúde do município. ”Eu representava a luz no fim do túnel para as pessoas que vinham até mim”, contou emocionada.
Ela entrou na Prefeitura em 1978 como celetista e depois, com muito desejo de continuar fazendo parte da Secretaria de Saúde, passou em 6º lugar para o cargo de auxiliar de enfermagem.
A servidora faleceu em 24 de dezembro de 2017 e participou do nosso Espaço Memória, em 2015.
Na época que Cecilia entrou como celetista, o município tinha apenas 03 postos de saúde e a proposta com as novas contratações era aumentar para 06 postos.
“Eu sou daquele tempo que desliga a luz quando vai embora, vê se a água está pingando, sempre com a consciência de que era minha segunda casa”.
A servidora também foi uma das que “bateu na máquina” as apostilas de formação dos auxiliares de enfermagem. “Eu nunca tinha trabalhado com aquilo, mas eu fui pegando um amor tão grande porque eu tinha consciência de que meu trabalho ia atingir toda população de Campinas”, comentou a servidora.
Para ela sempre foi importante viver na prática o significado de servidor público. “Somos chamados de servidores públicos e temos que ter firme na nossa cabeça que temos que servir aqueles que nos procuram com todo amor e paciência”.
Como viveu com muita intensidade seu tempo como servidora, ela teve dificuldade de se despedir da jornada, mas conseguiu entender que um novo ciclo começaria. “A Prefeitura foi a minha melhor escola da vida. Quando a gente aposenta parece que é o fim da nossa jornada, mas não é, está começando uma nova etapa”, ressignificou.